O ano de 2016 ficará para sempre na memória do meia Caio Henrique. Em janeiro, ele trocava o Santos, clube pelo qual não chegou a estrear pela equipe principal, pelo Atlético de Madrid, da Espanha. Já em outubro, na sua primeira competição pela Seleção Brasileira Sub-20, levanta o caneco como capitão da equipe.

Neste domingo (17), em Talca, no Chile, Caio Henrique foi titular e utilizou a braçadeira no empate por 1 a 1 com os donos da casa. Como tinha a vantagem do empate, já que havia vencido o Equador e o Uruguai nas rodadas anteriores, o Brasil ficou com a taça do Quadrangular de Seleções.

- Tem sido um ano especial para mim. Cheguei no Atlético de Madrid, pude estrear pelo time principal, e agora chego na Seleção Sub-20 podendo passar um pouco dessa experiência. Levantar o troféu como capitão coroou esse momento - comentou o meia.

Bastante elogiado pela comissão técnica e por Rogério Micale, Caio Henrique joga com muita intensidade na região central do campo. Com bom passe e marcação forte, ele também tem o costume de orientar bastante os outros jogadores dentro de campo. Neste domingo, o que atrapalhou um pouco o andamento foi o gramado, que estava muito escorregadio.

- Nós até conversamos antes da partida sobre isso. Seria o quarto jogo neste gramado em três dias, já imaginávamos que as condições não seriam as melhores. Até por isso não nos deixaram aquecer no campo. Mas isso faz parte. O importante que o time se portou bem, soube controlar o jogo e segurar o empate - comemorou o meia com o sorriso estampado no rosto e a taça nos braços.