Brasil e Argentina disputam em Pequim, em 11 de outubro, o Superclássico 2014

Brasil e Argentina disputam em Pequim, em 11 de outubro, o Superclássico 2014

Em 2012, o Brasil ficou com o bicampeonato superando os argentinos, nos pênaltis, na Bombonera

Superclássico das Américas Superclássico das Américas
Créditos: Rafael Ribeiro / CBF

Brasil e Argentina se enfrentam, no dia 11 de outubro no Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, pelo Superclássico das Américas 2014. Começa hoje uma série sobre este grande duelo, iniciado em 1914 como Copa Roca.

Hoje, vamos lembrar o bicampeonato do Brasil em 2012.

Brasil supera Argentina, na cobrança de pênaltis, na Bombonera e fica com o bicampeonato

No tempo normal, a Argentina venceu por 2 a 1, com dois gols de Scocco contra um de Fred, o que levou a decisão do Superclássico das Américas para a cobrança de pênaltis. Aí predominou a maior competência dos jogadores da Seleção Brasileira, que ficou assim com o título de bicampeão 2011/2012 da competição. No ano passado, a conquista veio depois de empate em 0 a 0 e vitória por 2 a 0. 

O Brasil venceu ontem na cobrança de pênaltis por 4 a 3. Thiago Neves, Jean, Fred e Neymar marcaram para a Seleção Brasileira, enquanto Carlinhos perdeu. Diego Cavallieri defendeu a cobrança de Martínez e Montillo chutou para fora. Sebá, Scocco e o goleiro Orión converteram para os argentinos. 

Os 10 primeiros minutos foram de jogo truncado, de algumas faltas, muito choque e tentativa das duas seleções de tomar a inciativa das ações. Mas o primeiro sinal de perigo aconteceu em uma jogada individual de Neymar, que arrancou da metade do campo, driblou dois zagueiros na velocidade e, tivesse acertado o toque para Fred, o centroavante ficaria livre para marcar.    

O jogo estava mesmo "pegado", o que resultou no primeiro cartão amarelo dado a Rever, que chegou atrasado no lance e derrubou Martínez. As chances de gol eram poucas, devido à atuação eficiente dos sistemas defensivos, tanto que  lado argentino a primeira aconteceu aos 21 minutos, com um chute para fora de Martínez aproveitando um cruzamento.

A Seleção Brasileira tentava fazer a bola chegar à frente com troca de passes, mas esbarrava na forte marcação argentina que, ao impedir que Fred fosse acionado, deixava o time brasileiro com poucas opções para chutar a gol.

Mas foi mesmo no toque de bola que o Brasil desperdiçou uma chance real de abrir o marcador. Arouca descobriu  Neymar livre, na pequena área, e o camisa 11 tentou encobrir o goleiro, fazendo-o por cima do travessão, não vendo a posição de Fred, livre, para concluir.

Ainda dessa maneira, sobretudo porque Arouca se movimentava bem pelos lados do campo e com isso conseguia criar bons lances, o Brasil começou a predominar no jogo. Thiago Neves tentou uma conclusão da entrada da área, pelo alto, mas sem sucesso.

Como sem sucesso terminaram  as - muito poucas - tentativas de chute a gol da seleção argentina. O resultado disso foi que os goleiros Diego Cavallieri e Orión não foram exigidos.   

                                                     Segundo tempo

O 0 a 0 com que terminou a primeira fase garantia o título do Superclássico, mas a Seleção Brasileira só joga para vencer e continuou correndo atrás do resultado. Neymar teve uma chance, depois de outra boa troca de passes, mas cabeceou pelo alto. O jogo seguia muito disputado no meio-campo mas com poucas jogadas de área.

Mano Menezes buscou então aproveitar o entrosamento dos jogadores do Fluminense e substituiu na sequência Fábio Santos por Carlinhos e Arouca por Jean. Logo depois, devido à contusão de Lucas Marques, o técnico fez uma mexida ousada por tornar a equipe mais ofensiva - Bernard entrou para formar com Neymar e Fred o trio de ataque e Jean foi deslocado para a lateral direita.

Só que foi a Argentina quem chegou ao primeiro gol, aos 37 minutos. Através de um pênalti inexistente que Scocco cobrou com chute forte, sem defesa para Diego Cavallieri, que ainda foi na bola.

Durou pouco a alegria dos torcedores e jogadores argentinos - exatos dois minutos. Em jogada que Jean pegou um rebote na entrada da área, a bola sobrou para o artilheiro. Fred fez o que dele se espera: deu um toque sutil e marcou o gol de empate em 1 a 1.

A Argentina não se entregou, mesmo faltando poucos minutos para o jogo terminar. Em jogada de contra-ataque, Montillo recebeu, poderia ter chutado, mas, ao ser quase desarmado, ainda serviu ótimo passe para Scocco, livre, que chutou outra vez sem defesa para Diego Cavallieri.

O gol decretou o placar de 2 a 1 para a Argentina e levou a decisão do Superclássico das Américas para a cobrança de pênaltis.     

BRASIL: Diego Cavallieri, Lucas Marques, Rever, Durval e Fábio Santos (Carlinhos); Ralf, Paulinho, Arouca (Jean) e Thiago Neves; Neymar e Fred.

ARGENTINA: Orión, Lisandro López, Sebá Dominguez e Desábato; Gino Peruzzi, Francisco Cerro (Ahumada), Guiñazu, Leonel Vangioni; Montillo, Martínez e Barcos (Scocco).

 

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