Franceses fazem festa antes do jogo. Com a bola rolando, quem comemorou foram os jogadores e torcedores brasileiros
Os franceses fizeram uma festa merecida. Nunca é demais e nada mais justo do que reconhecer os méritos e retribuir as alegrias que jogadores consagrados deram com a camisa da sua seleção.
Mas eles escolheram a data errada para homenagear os craques que jogaram mais de 100 vezes pela França.
Zinedine Zidane, Thierry Henry, Marcel Desailly e Patrick Vieira entraram em campo sob delírio dos franceses, aplaudidos intensamente à medida que seus nomes eram anunciados pelo locutor oficial da Federação Francesa.
Lances da decisão da Copa do Mundo de 1998, com destaque para os três gols e a festa depois do jogo, com imagem do capitão e hoje técnico Deschamps levantando a taça, eram exibidas seguidamente no telão.
Foi bonita a festa. Mas tinha hora e lances certos para acabar. Começou no gol de Oscar, prosseguiu no chute colocado de Neymar no segundo e foi sepultada de vez no gol de cabeça de Luiz Gustavo.
Os franceses, que cantavam em alto e bom som, tiveram de se calar e assistir ao toque de bola do Brasil, soberano em campo. E, mais uma vez, se curvar ao talento do jogador brasileiro.