Jogadoras da Seleção Feminina dizem o que esperar da estreia na Copa do Mundo, no próximo domingo, às 7h (de Brasília)
O primeiro adversário da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Sub-20 Feminina é a seleção anfitriã da competição: a Papua-Nova Guiné. A equipe tem pouca tradição no futebol feminino e masculino e, devido a isso, o técnico Doriva Bueno pede cautela e muita concentração das atletas desde o início do jogo.
– Apesar de a Papua não ter tido bons resultados, temos que respeitar as adversárias, pois o futebol é dentro de campo e, principalmente, em jogo de Copa do Mundo ninguém quer perder – alertou o treinador.
Quanto a isso Doriva pode ficar sossegado. As jogadoras do Brasil sabem da importância da partida de estreia. Apesar de ser o primeiro jogo da maioria em Mundial, nenhuma delas quer colocar em risco tudo que foi trabalhado nesses dois últimos anos.
– Estreia é sempre difícil, mas nós estamos preparadas, treinamos dois anos para esse momento. Nós temos conversado sobre a Papua e sabemos que não podemos entrar de "salto alto", pois elas estão em casa e não vão querer perder com a torcida. Vamos entrar em campo para dar o melhor, independentemente do adversário – disse a volante Brena.
Dos três adversários da primeira fase (Papua-Nova Guiné, Coreia do Norte e Suécia), a equipe anfitriã foi a que a comissão técnica menos teve acesso a material de jogo. A Coreia e a Suécia disputaram as classificatórias para o Mundial e por isso foi possível uma análise prévia. Já as donas da casa fizeram alguns amistosos, mas difícil de conseguir imagens. Somente na semana passada o analista de desempenho Ricardo Pombo recebeu a partida amistosa contra a Nova Zelândia.
– Recebemos o material na semana passada e estamos passando para as atletas aos poucos. Fizemos um treino em que o time B se posicionou e se comportou como a Papua joga para que a outra equipe pudesse observar as dificuldades que vão existir no jogo – explicou Doriva.
Além das diversas líderes na Seleção, o treinador enfatiza diariamente a importância de todas as atletas para a equipe. No torneio amistoso nos Estados Unidos, em setembro, jogadoras que entraram no segundo tempo acabaram sendo titulares em jogos seguintes.
– Nós sabemos que todas são importantes para o grupo. A responsabilidade de quem começa a partida é grande, mas quem entra também é importante, pois precisa estar preparada para aproveitar a oportunidade e ajudar a equipe – analisou a zagueira Bia.