Mônica e Aline, guardiãs do sistema defensivo brasileiro, ressaltam a importância do diálogo entre as defensoras do Brasil
Comunicação. Esta tem sido uma das palavras chave para o sistema defensivo da Seleção Brasileira Feminina. Cada vez mais entrosadas, a zagueira Mônica e a goleira Aline confiam nesse tipo de interação para manter a defesa coesa e segura. Parceiras de quarto na Vila Olímpica, as duas reconheceram a importância de um sistema defensivo que converse a todo tempo:
– Gosto muito dela (Aline), porque ela orienta a gente para caramba. Para nós, é importante poder jogar tranquila, sem se preocupar se vamos receber orientação ou não. Gosto muito de jogar com a Aline por isso. Ela tem o hábito de falar bastante, de orientar, chamar, nos motivar – afirmou a zagueira Mônica.
E quem já viu Aline atuar sabe que jogar em silêncio não é a praia dela. A goleira não poupa as cordas vocais na hora de orientar suas zagueiras, e gosta de motivar suas companheiras frequentemente. De acordo com ela, formada professora nos Estados Unidos, essa é uma das partes mais essenciais de seu jogo:
– Eu costumo dizer, o goleiro quando sai de campo com o uniforme limpo, fez o seu trabalho. A comunicação é a coisa mais importante. Se a gente pode comunicar a linha de quatro na nossa frente para fazer o trabalho delas, não devem ocorrer muitos chutes ao gol – avaliou.
Em meio a conversas, orientações e incentivos, a Seleção Brasileira se prepara para a estreia nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, nesta quarta-feira (3), contra a China, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
– A gente quer que comece logo, que essa emoção vá para dentro do campo e se transforme em resultado positivo – concluiu Mônica.
Neste sábado (30), a Seleção treina no Cefa, às 16h. O treino será aberto somente nos 15 minutos iniciais. Após o trabalho, Marta atenderá à imprensa.